
Que raio , nunca sei. Faço-as , e sei-as , mas continuo a faze-las.
Que raio , nunca sei. São minhas , sou eu , eu sei.
Que raio , nunca sei. Que faço !? Que estou a fazer !?
Que raio , nunca sei. Quem sabe !? Só eu que não sei.
Mudou , já reparei , passou de outro para mim , e no mesmo instante , no instante que me sentia , foi-se. Tão depressa como chegou , e nunca sei.
Afinal há uma sem a outra !? Poderá um só existir !? E que um é esse !?
Porque ponho !? quando nem um nem outro se aplica. Mas um sem o outro não faz sentido. Valerá a pena !? E a alma é sempre pequena , tão pequena que eu a substitui pela mesma coisa que era.
E ando eu aqui às voltas
sem remedio e descanso
teimo em não dormir
não sou justo disso.
Eu , porque eu !?

E agora !? Não sei ... Se eu for , não sei !!!
Chegarei !? Concerteza. Onde !? Incerteza. Tão maior quanto a primeira.
O que me consola é que o fim é o mesmo. E nem essa deveria ser consolo.
Dará para esticar !? Mas ai já fugimos dele , ou nem um nem outro.
Vou , sem saber , escolher que aquela não verei , que prefiro a outra.
Mas não gosto , prefiro ir de feição. Onde eu me levo , sem me escolher.
Sem me arrepender que preferi.
Embora nunca irei porque não conheci. Bom !? Mau !? Incerto concerteza.
Vou sem querer
por aquela que não quis
mesmo a escolher
aquela diretriz
Será !? É desta
que até morrer
sem modestia
não mais escolher
Levo comigo uns quantos
assim não queria
outros tantos
ate um dia