
Duras. Secas. Quando não estão boas , são mesmo amargas. Quando trincadas , soltam um liquido na boca. Curioso , eram secas. Mas não , tem sumo , pode até não ser o delas , ou só parte delas, mas tem. Mas porque mastigalas !? Porque sentir o sumo da noz !? Não , porque deixar de sentir o sumo da noz !? Tantas que aparecem , e uma pessoa só come uma pelo natal. Singela e quase a desgosto. Só porque elas estão ali e não pudermos fugir-lhes , porque ir tras delas não vamos. Ou de vez em quando até nos apetece uma ou outra, desejos tao profundos como o segundo em que eles passam , aquele desejo intenso em que fariamos tudo para ter uma noz , para sentir aquele gosto anual pelo natal , mas , mal vemos que não temos em casa , a vontade de dara volta ao mundo desaparece. A de remar os oceanos e mares já vai longe , como se de há 500 anos se tratasse.
Como é possivel uma grandisiosidade tao pequena ao fim de um segundo , ao fim do primeiro anti-tempo !? A minha avó chama-lhe fulia. Penso que por uma e outra vez falo nela , mas eu sou assim. Mas isto não é fulia , é maior e mais pequeno. Mas o intrigante é que é maior por ser mais pequeno, e mais curioso ainda é que não tem nada de surpreendente , nada de curioso , muito menos de intrigante.
Noz , fruta que quando trincadO dá sumo , mesmo que amargo , quando não trincadO fica seco até delE nada restar.
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